Quando Perdi as Minhas Moedas, Encontrei a Minha Vitória Real

Nunca busquei jackpots. Ouvi minha mãe cantar uma canção de ninar enquanto seu turno de enfermagem terminava à meia-noite — meu pai, um engenheiro quieto, dizia: “Não conte as luzes. Conte a respiração.” Quando cliquei em “Super Bingo”, pensei ser sorte. Mas após três perdas seguidas, tudo mudou. Os números não me escolheram — eu escolhi-os. Cada aposta virou um sussurro: “É só mais uma rota? Ou é assim que se lembra de estar vivo?” A tela brilhava suavemente — não com ouro, mas com calma. Parei de comprar cartões como lembranças desesperadas. Em vez disso, joguei vinte minutos antes da cama: um bilhete, uma respiração, sem pressa. O prêmio não estava na vitória — estava no silêncio após o sino tocar. Na comunidade dos vencedores quietos, não compartilhamos telas de vitórias — compartilhamos como aprendemos a sentar com nossa solidão e ainda sorrir. No último inverno, “Zeus Evening”, coloquei em terceiro — não por moedas, mas porque por um instante me senti inteiro. Não porque ganhei — mas porque parei de perseguir. Você não precisa de mais cartões. Precisa de menos ruído. Da próxima vez que clicar em ‘Jogar’, pergunte-se: O que perdi que fez você se sentir verdadeiramente encontrado?